As
estações extremas são intensas em Nova Iorque. Verão e Inverno são difíceis de
aturar por muito tempo e, provavelmente por isso, é uma grande alegria quando chegam,
e também quando terminam.
O
verão começou aqui no hemisfério norte oficialmente no dia 20 de junho, o dia
mais longo do ano, conhecido como solstício de verão. E assim como previsto e
anunciado pelas emissoras, isso aqui está fervendo!!
Nova
Iorque está em pleno verão agora. Tivemos semana passada 100ºF!!! Para a
conversão, vai aí a dica: subtrair 32 do grau em Farenheit e dividir o
resultado por 1,8 (100ºF – 32 = 68) (68/1,8 = 37,7). Portanto o que temos aqui
é 38ºC em uma cidade cheia de prédios, vidros espelhados, asfalto e muitos
turistas…
O
grande alívio é entrar em casa, nas lojas, cafés, restaurants, escritórios,
qualquer lugar com ar condicionado.
Neste
verão, outro convidado mais que bem vindo, necessário, é a chuva. Que alívio
quando ela chega. A brisa, o cheiro de chuva misturando ao cheiro dos temperos
da cidade, os reflexos no asfalto, e uma oportunidade a mais para identificar
os estilos de cada um. Me refiro aos guarda-chuvas.
Foi
começar a chover para vermos na cidade algo que ia além do tradicional nylon
preto circulando pelas ruas.
Riscas
de giz, estampados, logos, coloridos ou assimétricos, os guarda-chuvas passam
de objetos simplesmente functionais para se tornarem valiosos acessórios na
construção de um mundo mais plural, menos monótono e bem mais interessante.
Originalmente
o objeto que conhecemos como guarda-chuva tinha o objetivo de proteger do sol,
e lá estava ele 11 séculos AC na China, feito de papel e bamboo.
Além
da China, já esteve presente em vários outros pontos do mundo no passado, tais
como, Egito, Grécia e Índia, conforme revelam registros em pintura e relevos.
O
próprio termo em ingles para o guarda-chuva sugere o uso para proteger do sol: umbrella origina de umbra = sombra.
Popular
no Renascimento europeu, a umbrella já
contou com diversos materiais como cobertura desde sua criação: folhas
vegetais, madeira, papel, algodão, linho, seda, PVC e nylon para citar alguns.
A
partir do século XVIII começou-se a distinguir umbrella de parasol, um
para chuva e outro para sol. Ainda hoje usamos ambos os termos por aqui.
Uma das
primeiras empresas exclusivas de umbrellas
e parasols instalou-se em Londres em
1830. James Smith and Sons. Existe até hoje e é ainda comandada pela família. http://www.james-smith.co.uk/
Aqui
em Nova Iorque a Rain or Shine é uma ótima opção para quem busca uma grande
seleção de umbrellas. Fica em Midtown East e sua entrada tem uma charmosa red umbrella como toldo. Variam de US$70.00
a US$1,100.00 já com as taxas, modelos masculinos e femininos. http://www.rainorshine.biz/
Há três
meses Christopher Balley introduziu as umbrellas
no desfile da Burberry em Londres, propondo um pouco mais de atenção a esse elegante
objeto. Victoria’s Secret há diversas temporadas apresenta as umbrellas como acessório sexy…
Lúdico,
sexy, elegante, despojado, seja qual for o estilo, eles estão voltando.
Esta
é sem dúvida uma excelente companhia em Nova Iorque, seja para proteger do sol
escaldante deste verão, seja para abrigar da chuva que nos tem vititado com
frequência.
Faça
chuva ou faça sol!!