segunda-feira, 30 de julho de 2012

from NYC 1-04: Faça chuva ou faça sol!

Chove chuva!
As estações extremas são intensas em Nova Iorque. Verão e Inverno são difíceis de aturar por muito tempo e, provavelmente por isso, é uma grande alegria quando chegam, e também quando terminam.
O verão começou aqui no hemisfério norte oficialmente no dia 20 de junho, o dia mais longo do ano, conhecido como solstício de verão. E assim como previsto e anunciado pelas emissoras, isso aqui está fervendo!!
Nova Iorque está em pleno verão agora. Tivemos semana passada 100ºF!!! Para a conversão, vai aí a dica: subtrair 32 do grau em Farenheit e dividir o resultado por 1,8 (100ºF – 32 = 68) (68/1,8 = 37,7). Portanto o que temos aqui é 38ºC em uma cidade cheia de prédios, vidros espelhados, asfalto e muitos turistas…
O grande alívio é entrar em casa, nas lojas, cafés, restaurants, escritórios, qualquer lugar com ar condicionado.
Neste verão, outro convidado mais que bem vindo, necessário, é a chuva. Que alívio quando ela chega. A brisa, o cheiro de chuva misturando ao cheiro dos temperos da cidade, os reflexos no asfalto, e uma oportunidade a mais para identificar os estilos de cada um. Me refiro aos guarda-chuvas.
Foi começar a chover para vermos na cidade algo que ia além do tradicional nylon preto circulando pelas ruas.
Riscas de giz, estampados, logos, coloridos ou assimétricos, os guarda-chuvas passam de objetos simplesmente functionais para se tornarem valiosos acessórios na construção de um mundo mais plural, menos monótono e bem mais interessante.



Originalmente o objeto que conhecemos como guarda-chuva tinha o objetivo de proteger do sol, e lá estava ele 11 séculos AC na China, feito de papel e bamboo.
Além da China, já esteve presente em vários outros pontos do mundo no passado, tais como, Egito, Grécia e Índia, conforme revelam registros em pintura e relevos.
O próprio termo em ingles para o guarda-chuva sugere o uso para proteger do sol: umbrella origina de umbra = sombra.


Popular no Renascimento europeu, a umbrella já contou com diversos materiais como cobertura desde sua criação: folhas vegetais, madeira, papel, algodão, linho, seda, PVC e nylon para citar alguns.
A partir do século XVIII começou-se a distinguir umbrella de parasol, um para chuva e outro para sol. Ainda hoje usamos ambos os termos por aqui.
Uma das primeiras empresas exclusivas de umbrellas e parasols instalou-se em Londres em 1830. James Smith and Sons. Existe até hoje e é ainda comandada pela família. http://www.james-smith.co.uk/
Aqui em Nova Iorque a Rain or Shine é uma ótima opção para quem busca uma grande seleção de umbrellas. Fica em Midtown East e sua entrada tem uma charmosa red umbrella como toldo. Variam de US$70.00 a US$1,100.00 já com as taxas, modelos masculinos e femininos. http://www.rainorshine.biz/



Há três meses Christopher Balley introduziu as umbrellas no desfile da Burberry em Londres, propondo um pouco mais de atenção a esse elegante objeto. Victoria’s Secret há diversas temporadas apresenta as umbrellas como acessório sexy…
Lúdico, sexy, elegante, despojado, seja qual for o estilo, eles estão voltando.
Esta é sem dúvida uma excelente companhia em Nova Iorque, seja para proteger do sol escaldante deste verão, seja para abrigar da chuva que nos tem vititado com frequência.
Faça chuva ou faça sol!!

Um comentário:

  1. Professor Perroca, seus textos fazem qualquer um ter sede de NYC. Mesmo aqueles que nunca cogitaram desbravar essa fantástica cidade, se perdem diante de tantas possibilidades exibidas por você, Professor.
    Parabéns por seu trabalho fotográfico e pelo excelente detalhamento dos comentários.

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